Com o julgamento da inconstitucionalidade da tabela de frete marcada para dia 4 de setembro, uma frente parlamentar com 300 membros se formou para buscar um "consenso". Os parlamentaristas da frente desejam buscar um "consenso" entre caminhoneiros e indústrias embarcadoras de cargas.
A frente será instalada em setembro, antes do julgamento de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Queremos criar um ambiente com valores justos que contemplem os dois lados”, disse o presidente da frente, deputado Nereu Crispim (PSL-RS).
Já o vice-presidente da frente é o senador Major Olímpio (PSL-SP). Crispim sugere trocar a tabela de frete por uma planilha. A ideia é que a planilha não teria preços fixos, mas sim permitiria calcular custos variáveis para carga, veículo, trajeto, pavimento e outros fatores.
Entretanto, a ideia de planilha não agrada aos transportadores de cargas. “Nossa premissa básica é de que qualquer negociação só prospera com uma tabela referencial”, afirmou o presidente-executivo da Associação Nacional dos Usuários de Transportes de Carga (Anut), Luiz Henrique Teixeira Baldez. “Fora disso, não tem negociação.”
Caminhoneiros também desejam a continuidade da tabela de frete obrigatória.
“Não concordo, porque ganhamos a lei e ela é vinculatória”, afirmou o líder caminhoneiro Wallace Landim, o "Chorão".
Fonte: Valor Econômico
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