A logística colaborativa acompanha as tendências de diferentes indústrias. Hoje, entende-se que a resposta eficiente entre cada parceiro significa um ganho de produtividade e redução de custos, independente da etapa em questão.
Portanto, deixa-se de ver a cadeia logística como um elemento individual, onde cada processo tem um agente responsável por sua função, mas sim um ambiente que depende de colaboração, isto é, que deve estar em sinergia para gerar resultados positivos para todos os negócios que dependam da logística.
Com o avanço da tecnologia, a colaboração entre os processos está mais fácil do que nunca. Ao contrário de anos atrás, bastam poucos cliques para informar em tempo real os progressos ou eventuais gargalos de cada frete, podendo antecipar problemas ou promover soluções mais ágeis.
Para entender melhor o papel da logística colaborativa e a sua função nas indústrias 4.0, nós da Fretefy preparamos este conteúdo e reunimos tudo o que você precisa saber!
O que é a logística colaborativa?
A logística colaborativa pode ser definida como um esforço em melhorar e solucionar etapas logísticas que dependem de duas ou mais empresas.
A colaboração entre diferentes negócios e até mesmo concorrentes é algo útil na indústria logística. Isso porque todo frete não fica restringido a uma única operadora. Muitas vezes, a conclusão do frete depende de diferentes protagonistas.
Especialmente no caso do Brasil que possui dimensões comparáveis aos maiores continentes, a parceria entre empresas se mostra uma solução viável para tornar as entregas mais eficientes.
Indo além da parceria em si, a colaboração logística já possui soluções próprias que têm como propósito facilitar a construção de cadeias de suprimentos com mais sinergia.
Entre os exemplos de soluções mais comuns da logística colaborativa estão o Quick Response, Efficient Consumer Response (ECR), Vendor Managed Inventory (VMI) e Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR). Entre todos os exemplos, os mais práticos e frequentemente usados são o ECR, o VMI e o CPFR.
O ECR é uma solução comum no varejo alimentar e parte de conceitos operacionais padronizados. Na prática, a sua implementação torna fretes mais previsíveis e em sinergia aos destinos existentes.
Já o VMI considera as empresas no geral e trata-se da transferência da responsabilidade da gestão de estoques do cliente para o próprio fornecedor. Assim, o tempo de reposição do estoque passa a ser otimizado por encurtar as etapas logísticas.
Por fim, o CPFR está entre as soluções mais comuns e frequentemente usadas. Sendo aplicadas a qualquer negócio, essa estratégia de colaboração define estratégias e diretrizes para firmar parcerias entre negócios, dando origem aos acordos operacionais que aumentem a eficiência logística.
O que é o CPFR na logística?
O Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment (CPFR) é uma solução que busca facilitar a implementação da logística colaborativa, indicando diretrizes para combinar múltiplas etapas logísticas.
Essa técnica apresenta modelos guiados pelo planejamento e a demanda já existente dos clientes. Com isso, cria-se soluções que integram os objetivos em comum dos parceiros logísticos, como a redução do custo por frete e a eficiência da conclusão de viagens.
Quais os benefícios da logística colaborativa?
A colaboração logística é uma tendência não apenas por aumentar a eficiência de cada entrega, mas acima de tudo por proporcionar custos menores às empresas.
Hoje, a indústria logística demanda por flexibilidade, agilidade e pontualidade em cada entrega. Tudo isso sem abrir mão da qualidade do serviço. Como resposta a essa exigência do mercado, a logística colaborativa surge como uma solução viável, que traz vantagens para todos os parceiros.
Abaixo nós destacamos os principais benefícios das entregas logísticas colaborativas!
1. Aumento da produtividade
O aumento da produtividade diz respeito aos ganhos relacionados à eficiência logística, como a conclusão de fretes em menos tempo, a redução de gargalos logísticos ou até mesmo o aumento de contratos efetivados.
Em todo caso, o ganho da produtividade é uma consequência direta da sinergia em cada etapa logística e esse benefício não se limita ao seu negócio, mas sim aos parceiros diretos e indiretos.
2. Realiza entregas com mais velocidade
Inevitavelmente, a ação colaborativa dos agentes logísticos aumenta a velocidade de conclusão dos fretes. Especialmente este benefício, vale a pena destacar que essa vantagem acompanha a exigência do mercado globalizado e hiper conectado, onde a agilidade diz respeito ao nível da competitividade da empresa.
3. Gera entregas no tempo certo
A logística tem como principal característica a tempestividade, chegando ao tempo certo no seu destino e gerando pouca ou nenhuma perda de espaço e materiais. Essas entregas oportunas passam a acontecer com mais facilidade graças à sinergia entre operadores logísticos, que muitas vezes acompanham o regime de entregas just in time (JIT).
4. Reduz tempo ocioso
A colaboração logística reduz o tempo ocioso ao lidar com gargalos logísticos ou conclusões de fretes mais complexos. Isso acontece porque você tem um parceiro tão interessado quanto o seu negócio em solucionar um problema.
5. Adequa-se às demandas dos clientes e às tendências da logística
As necessidades dos clientes estão em mudanças recorrentes conforme o mercado se adapta aos avanços digitais. Essa transformação é um fenômeno conhecido como Indústria 4.0, que considera os avanços de automação e a integração das atuais e futuras soluções digitais. No caso da logística, esses avanços estão consolidados em comparação com outras indústrias.
Na prática, serviços até limitados à ponta do lápis e telefonemas frequentes ficam centralizados em softwares próprios para a gestão logística, tendo soluções que acompanham as necessidades dos gestores logísticos.
A tecnologia é uma aliada na logística colaborativa?
Sim, a tecnologia é uma aliada na logística colaborativa por conta dos avanços da última década, onde as soluções digitais têm ganhado cada vez mais importância e participação na gestão de fretes.
As mudanças e novos papéis da tecnologia acontecem desde o fim do século XX. À época, a logística já demonstrava a imprevisão de demandas dos consumidores, o aumento de fornecedores, a maior competitividade da indústria e a redução do ciclo das etapas logísticas.
Com o avanço das primeiras décadas do século XXI, entre todas as novas tendências, a informação ganhou ainda mais importância. Os dados passaram a ter mais relevância e ganharam funções extras, indicando a viabilidade de operações e simplificando parcerias.
A internet, por exemplo, passou a reestruturar as cadeias de suprimento a partir de novas possibilidades. Assim, bastam poucos cliques no computador para avisar parceiros em escalas regionais, nacionais e até mesmo globais.
Outro avanço diz respeito à conectividade de novos parceiros logísticos. Com a internet democratizada, tanto clientes quanto parceiros participam de cadeias produtivas colaborativas.
Entre todos os avanços proporcionados pela tecnologia, o desenvolvimento contínuo dos sistemas avançados de planejamento, popularmente conhecidos pela sigla em inglês APS (Advanced Planning Systems), é o grande destaque.
Esses sistemas são voltados aos critérios que aumentam a assertividade das tomadas de decisões. Deste modo, esses softwares e plataformas integram informações pertinentes à produção, estoques, transportes e armazenagens, auxiliando na comunicação entre todos os parceiros.
Hoje, os sistemas que acompanham essas práticas são definidos como softwares logísticos 4.0. Com esse programa, além de concentrar as informações em tempo real, o seu negócio digitaliza processos logísticos e pode criar soluções de parceria com mais facilidade.
Logística colaborativa é uma tendência que veio para ficar?
A logística colaborativa deve ser uma prática cada vez mais comum em diferentes cadeias produtivas. Isso porque as vantagens não se limitam apenas à empresa responsável pelo frete, mas impacta positivamente todos os negócios que dependem diretamente ou indiretamente daquele frete.
Com as empresas logísticas com parcerias já firmadas, percebe-se que as vantagens competitivas e os resultados alcançados são melhores daqueles obtidos de modo individual.
O ganho competitivo pode ser entendido como a melhora do serviço prestado ao cliente, a facilidade extra em integrar fretes mais verticalizados e o aumento da competitividade em relação à concorrência. Vale destacar que conforme melhor a colaboração, mais úteis são as vantagens que a parceria proporciona.
Contudo, assim como qualquer tendência, a logística colaborativa enfrenta dificuldades. Muitas vezes, as barreiras surgem devido à falta de estruturas organizacionais, controle de estoques e compartilhamento de dados a respeito dos fretes em andamento.
Em comum, todos os desafios cabem ao gestor logístico solucioná-las. Felizmente, para isso há softwares que facilitam a gestão das etapas logísticas e, consequentemente, a troca de informações entre parceiros.
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18
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